quarta-feira, 6 de março de 2013

Sexto foco da dengue é confirmado em Tubarão

Nos últimos quatro dias, dois novos focos do mosquito Aedes aegypti (da dengue) foram encontrados em Tubarão, perfazendo seis somente este ano, e a situação já é considerada emergencial no município. As larvas foram detectadas em armadilhas nas proximidades da Vila Esperança, em Humaitá de Cima. Na Amurel, Tubarão é a única cidade a ter focos do mosquito da dengue. 
De acordo com o gerente de saúde, Dalton Marcon, da 20ª Gerência Regional de Saúde de Tubarão, a região já está sendo monitorada num raio de 300 metros de onde estão instaladas as armadilhas e a prefeitura já está tomando as medidas cabíveis. “A área está toda monitorada e a prefeitura foi acionada. Estamos em alerta, pois nos últimos dias a incidência foi muito grande. Em cerca de quatro dias foram encontradas, no total, 16 larvas do mosquito da dengue nas proximidades da BR-101”, explica Dalton. 
Aproximadamente 72 armadilhas estão espalhadas pela Cidade Azul em pontos específicos, incluindo empresas, borracharias, entre outros. “Cada armadilha é monitorada a cada sete dias e a equipe vai ao local para verificar e fazer análises. Então, para evitar os focos, pedimos que a população tome os cuidados necessários para evitar a proliferação da larva”, ressalta.
Para prevenir o aparecimento de focos da dengue, é necessário não deixar água parada armazenada em pneus, piscinas, potes, vasos de plantas, garrafas, caixas d’água, entre outros. “Pedimos o apoio de toda a população para evitar a proliferação das larvas. Para isso, é preciso cuidar para não deixar água parada em recipientes, pneus e piscinas, por exemplo. Com o tempo chuvoso, há um acúmulo maior de água nestes locais, o que favorece o aparecimento das larvas. Em Santa Catarina, somente este ano, 386 focos foram confirmados em Chapecó, 12 em Araranguá, sete em Criciúma e seis em Tubarão.

Foco
Só é considerado foco o local cuja água encontrada foi analisada pelo laboratório de Entomologia da 20ª Gerência de Saúde e confirma-se, a partir desta análise, a presença da larva do mosquito transmissor da dengue. Existe também a presença do mosquito sobrevoando o local e que pode ou não estar infectado com a doença.

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