quarta-feira, 20 de março de 2013

Morre, aos 66 anos, o cantor Emílio Santiago


O cantor estava internado desde o dia 7 de março, no Rio

A MPB chora! Morreu, aos 66 anos, Emílio Santiago. O cantor, dono de uma das mais belas vozes do Brasil, estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. A informação foi confirmada pela assessoria da unidade hospitalar, ao site G1.
No dia 7 de março, Emílio teve um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC). Os médicos confirmaram que a morte do cantor aconteceu por volta das 6h30 da manhã desta quarta-feira (20) devido a complicações desse AVC. Emílio Santiago estava isolado e sem receber visitas. A equipe médica que cuidava do intérprete já havia informado que a situação era complicada e difícil.
O cantor foi encontrado desmaiado em sua casa no dia 7 de março, pela empregada. Poucos dias antes Emílio havia feito um show em Copacabana e também se apresentado no programa Encontro Com Fátima Bernardes, da Globo, talvez sua última aparição na tevê.
Ainda não foram informados nem local e horário do enterro do artista.
O cantor, que começou a carreia nos  anos 70, participou com sucesso de muitos festivais de música. Ele gravou sucessos como Saygon, Lembra de Mim e Verdade Chinesa.
Sua última aparição na TV foi no Programa Encontro, com Fátima Bernardes, da Globo, pouco antes de sua internação.
Biografia
Emílio Sant´Anna Santiago nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946.
Na década de 1970, Emíio frequentava a faculdade de Direito  e começou a cantar em festivais universitários. Participou de um programa de calouros e trabalhou como crooner da orquestra de Ed Lincoln.
Em 1973 lançou o primeiro compacto, com as canções Transa de amor e Saravá Nega, que ocasionou maiores participações em rádios e programas televisivos.
O primeiro LP foi lançado pela CID em 1975, com canções de compositores consagrados como Ivan Lins, João Donato, Jorge Benjor, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Marcos e Paulo Sérgio Valle, dentre outros. Ganhou o prêmio de melhor intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo em 1985, com a canção Elis Elis.
Em 1988, veio seu sucesso, com o LP Aquarela Brasileira pela Som Livre - projeto de sete volumes, dedicado exclusivamente ao repertório de música brasileira. O trabalho ultrapassou a marca de quatro milhões de cópias vendidas.
Assinou com a Sony Music em 2000. O disco que marca a estreia na nova gravadora é Bossa Nova, que trouxe muitos clássicos do gênero e também rendeu um DVD. Na sequência veio Um sorriso nos lábios (2001), um tributo a Gonzaguinha e outro ao compositor acreano João Donato em 2003.
O mais recente álbum de Emílio foi O melhor das aquarelas ao vivo, onde reviu o repertório de música brasileira que gravou a partir do álbum Aquarela Brasileira (1988), e que entre os méritos conta ser o primeiro disco ao vivo de Emílio e o segundo DVD da carreira, após Bossa nova.

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