BLUMENAU - Os pais de 50 crianças que frequentam a creche da ONG São Roque foram pegos de surpresa quando chegaram para levar os filhos ao Centro de Educação Infantil Santa Terezinha, no Bairro Água Verde. Se depararam com um aviso de que a creche está sem atendimento por falta de professores. Segundo a assistente social da ONG, Juliana Lazzarini, a creche reabrirá as portas segunda-feira, em regime de plantão, se parte das seis vagas for preenchida. Ela explica que as vagas estão abertas e alguns candidatos já foram entrevistados. Os funcionários antigos saíram porque foram selecionados pelo regime de contratação temporária da prefeitura e foram chamados para trabalhar em outras instituições de ensino.
De acordo com a secretária de Educação, Helenice Luchetta o edital da prefeitura foi aberto e qualquer professor pode se inscrever. A Secretaria de Educação não é responsável pela contratação dos professores da ONG e não foi avisada que os seis sairiam do CEI Santa Terezinha para trabalhar para a rede municipal, segundo Helenice:
– A ONG deveria ter entrado em contato conosco avisando que eles sairiam do CEI. Como somos corresponsáveis pelo centro, tomaremos providências o mais rápido possível para ajudá-los na contratação dos novos profissionais – garantiu a secretária.
A ONG tem convênio com a prefeitura, que passa recursos por meio da Secretaria de Educação e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Mas, segundo a assistente social, nem a Secretaria da Educação nem os professores informaram com antecedência a contratação.
– A gente não teve tempo hábil para contratar, pois os professores e a secretaria não nos comunicaram da transferência. A secretária sabia que eles eram funcionários do CEI. Os pais vieram de manhã e foram avisados do problema. A gente tem de privar pela qualidade do atendimento – afirmou Juliana.
A outra unidade da ONG, CEI São João, que funciona na Rua São João, no Bairro Itoupava Norte, está atendendo normalmente, mesmo com a saída de quatro profissionais pelo mesmo motivo. Juntas, as duas unidades atendem a cerca de 250 crianças e adolescentes até 14 anos.
...pois é...quem sabe agora começarão a pagar decentemente as professoras na ONG! Parabéns para as professoras que pediram demissão (demorou, mas até que enfim tomaram uma atitude!). É lamentável pela comunidade que necessita do atendimento e acabam sofrendo pelo ocorrido!
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