A ordem é clara: todos os policiais do 10º Batalhão da Polícia Militar (PM) estão proibidos de divulgar informações de inscrições na ronda domiciliar. O serviço, feito em Blumenau desde 2000, é disponibilizado aos moradores que viajam durante as férias de verão e deixam as casas vazias. Diariamente, entre dezembro e fevereiro, os policiais militares fazem patrulhamento pelas residências cadastradas para evitar que ocorram furtos nestes locais.
Na temporada 2012/2013, entretanto, a PM decidiu restringir o serviço e não fazer qualquer divulgação da ronda domiciliar. A orientação também vale para as unidades de Ascurra, Apiúna, Timbó, Pomerode, Indaial, Doutor Pedrinho, Benedito Novo e Rodeio, que fazem parte do 10º Batalhão.
A justificativa do comando policial se baseia no crescimento das cidades da região. A intenção é que somente quem já conhece o serviço utilize-o. Em Blumenau, o comandante do 10º Batalhão, Cláudio Roberto Koglin, ameniza o efetivo reduzido e acredita que o principal obstáculo seja o aumento na demanda:
— Podemos dizer, a grosso modo, que o efetivo não cresce na mesma proporção que a população. Mas não quero atribuir a isso unicamente a não divulgação. O que ocorre é que atendíamos uma minoria, e, agora, está crescendo muito — frisou o comandante.
No último ano, foram pelo menos 500 residências cadastradas na ronda domiciliar. Com o crescimento na procura, Koglin admite que pode haver o término do serviço:
— Temo que a ronda se torne insuficiente. Hoje, não temos equipes destinadas só para a ronda. Isso está incluído na rotina diária das radiopatrulhas. Só posso dizer que num futuro próximo teremos problemas em atender à demanda.
Para justificar a decisão, Koglin comparou Blumenau a cidades como São Paulo e Florianópolis, nas quais, segundo ele, não há mais o serviço. Joinville, porém, anunciou quinta-feira à tarde como funcionará a operação de ronda domiciliar nesta temporada.
Conselhos divergem sobre mudança
Os Conselhos de Segurança de Blumenau dividem opinião sobre os impactos que a mudança pode causar. Presidente do conselho do Bairro da Velha, Jorge Mazetti desaprova a decisão da PM, mas entende o lado dos policiais, que trabalham com efetivo reduzido.
— Esse é um problema antigo, mas não acho que deveria parar de se divulgar o serviço.
Da mesma forma, o presidente da Associação dos Conselhos de Segurança de Blumenau, Osni Luiz Bahr, acredita que, por ser um serviço tradicional, a população irá sentir a alteração. Com a falta de efetivo, entretanto, o líder comunitário percebe que aumenta a insegurança e reduz serviços importantes como a ronda domiciliar.
Na temporada 2012/2013, entretanto, a PM decidiu restringir o serviço e não fazer qualquer divulgação da ronda domiciliar. A orientação também vale para as unidades de Ascurra, Apiúna, Timbó, Pomerode, Indaial, Doutor Pedrinho, Benedito Novo e Rodeio, que fazem parte do 10º Batalhão.
A justificativa do comando policial se baseia no crescimento das cidades da região. A intenção é que somente quem já conhece o serviço utilize-o. Em Blumenau, o comandante do 10º Batalhão, Cláudio Roberto Koglin, ameniza o efetivo reduzido e acredita que o principal obstáculo seja o aumento na demanda:
— Podemos dizer, a grosso modo, que o efetivo não cresce na mesma proporção que a população. Mas não quero atribuir a isso unicamente a não divulgação. O que ocorre é que atendíamos uma minoria, e, agora, está crescendo muito — frisou o comandante.
No último ano, foram pelo menos 500 residências cadastradas na ronda domiciliar. Com o crescimento na procura, Koglin admite que pode haver o término do serviço:
— Temo que a ronda se torne insuficiente. Hoje, não temos equipes destinadas só para a ronda. Isso está incluído na rotina diária das radiopatrulhas. Só posso dizer que num futuro próximo teremos problemas em atender à demanda.
Para justificar a decisão, Koglin comparou Blumenau a cidades como São Paulo e Florianópolis, nas quais, segundo ele, não há mais o serviço. Joinville, porém, anunciou quinta-feira à tarde como funcionará a operação de ronda domiciliar nesta temporada.
Conselhos divergem sobre mudança
Os Conselhos de Segurança de Blumenau dividem opinião sobre os impactos que a mudança pode causar. Presidente do conselho do Bairro da Velha, Jorge Mazetti desaprova a decisão da PM, mas entende o lado dos policiais, que trabalham com efetivo reduzido.
— Esse é um problema antigo, mas não acho que deveria parar de se divulgar o serviço.
Da mesma forma, o presidente da Associação dos Conselhos de Segurança de Blumenau, Osni Luiz Bahr, acredita que, por ser um serviço tradicional, a população irá sentir a alteração. Com a falta de efetivo, entretanto, o líder comunitário percebe que aumenta a insegurança e reduz serviços importantes como a ronda domiciliar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário