segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Bombeiros apuram morte de criança em pesque e pague de Camboriú


Ana Clara Sampaio, sete anos, morreu após se afogar na piscina do estabelecimento

O Corpo de Bombeiros investiga em que condições ocorreu a morte por afogamento de uma menina de sete anos em um pesque e pague em Camboriú, neste fim de semana. Ana Clara Sampaio estava no local com amigos da família, no sábado, quando se afogou. A garota chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.

O acidente foi por volta das 9h30 da manhã de sábado na piscina do pesque e pague, localizado no Bairro Macacos, na zona rural de Camboriú. De acordo com o proprietário, Arno Gomes, a piscina que funciona no local estava fechada para manutenção quando Ana Clara entrou.

Gomes garante que os adultos que acompanhavam Ana Clara e uma outra criança estavam cientes de que a piscina somente seria aberta meia hora mais tarde. O dono do local diz que uma pessoa fica cuidando da área, para evitar acidentes, assim que a piscina é aberta.

Os bombeiros foram acionados sobre o afogamento e a menina chegou a ser reanimada, mas morreu poucos minutos após entrar no Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú. O enterro ocorreu na manhã deste domingo em Balneário Camboriú, onde vive a família de Ana Clara.

Por conta da morte da menina, os bombeiros abrirão um procedimento administrativo. O objetivo da investigação é verificar se o pesque e pague está com toda a documentação em dia, se houve negligência por parte da administração e em que circunstância ocorreu o acidente.

Caso seja verificada alguma falha por parte da direção do pesque e pague, o local pode até perder o alvará e deixar de funcionar. A Polícia Civil também deve instaurar um inquérito para apurar as causas do acidente.

Família abalada
Os pais de Ana Clara, que moram no Bairro das Nações, em Balneário Camboriú, viajaram para o Paraná logo após o enterro. Segundo a avó da menina, Sirlei Rosa Sampaio, eles não tiveram condições de permanecer na cidade.

- Ninguém sabe exatamente o que aconteceu - disse a avó, visivelmente abalada com a morte da neta.

Piscina permaneceu fechada
Neste domingo, embora o pesque e pague estivesse aberto e houvesse visitantes no local, a piscina onde ocorreu o afogamento de Ana Clara permaneceu fechada. O local deve passar por uma perícia nos próximos dias.

Arno Gomes, proprietário do pesque pague, diz que nos 15 anos em que mantém o estabelecimento nunca houve um acidente dessa gravidade. O empresário compareceu ao sepultamento de Ana Clara e, segundo ele, arcou com algumas despesas.

O comandante dos bombeiros de Balneário Camboriú, major César Assumpção, explica que estabelecimentos com piscinas ou cachoeiras precisam ter, obrigatoriamente, um guarda-vidas à disposição.

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