Materiais ajudarão nas investigações de denúncias de crimes contra a administração pública, fraude em licitações, desvio de verbas e formação de quadrilha
A investigação da Operação Tapete Negro junto à Procuradoria-Geral deve durar, no mínimo, quatro meses. A informação é do coordenador do Grupo de Atuação Especial e Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), Alexandre Grazziotin, que esteve à frente da força-tarefa para cumprir 37 mandados de busca e apreensão em Blumenau, segunda-feira. Três ficaram em aberto.
Cerca de 50 agentes, vindos de seis cidades, trabalharam na coleta de documentos e equipamentos de informática em empresas, casas e nas secretarias de Obras, Serviços Urbanos, na Diretoria de Compras, que responde à Secretaria de Administração, e na Companhia Urbanizadora de Blumenau (URB). Agora, a investigação vai analisar se houve crime de fraude em licitação, desvio de verba pública e formação de quadrilha.
— O material será catalogado pela Procuradoria-Geral e depois será avaliado se cabem novas medidas judiciais, como oitiva de depoimentos ou requisição de novos documentos. Depois é que será analisado se haverá oferecimento de denúncia à Justiça ou não — explicou Grazziotin.
O material apreendido será confrontado com elementos que já faziam parte da investigação do Ministério Público. A averiguação começou em 2006, pelo promotor da Moralidade Pública de Blumenau Gustavo Mereles Ruiz Diaz, que acompanhou as diligências de ontem, mas preferiu não se manifestar. Agora, está com a Procuradoria-Geral do órgão porque uma das 30 pessoas investigadas possui foro privilegiado, por prerrogativa da função. Os nomes não foram divulgados pelo Gaeco. A denúncia aponta irregularidades em licitação aberta pela prefeitura, da qual a vencedora foi a URB, que terceirizou o serviço. A operação foi batizada de Tapete Negro porque está relacionada a obras de asfaltamento na cidade.
A força-tarefa durou mais de 11 horas. Logo no início da manhã, agentes chegaram no prédio das secretarias, na Rua 2 de Setembro. Durante toda a operação a ordem era de que ninguém, com exceção dos envolvidos na operação e os servidores municipais, entrasse no prédio. A cada pessoa que entrava ou saía, uma funcionária chaveava a porta. Os agentes que passavam com caixas em direção aos carros também não falavam nada. Do lado de dentro, a movimentação de pessoas entre uma sala e outra era pequena. Um dos secretários que acompanhou a operação, Éder Marchi, de Serviços Urbanos, falou sobre o andamento da operação:
— Designei uma equipe técnica para acompanhar os trabalhos da operação. Na secretaria, foram recolhidos documentos de 2006 para cá.
Cerca de 50 agentes, vindos de seis cidades, trabalharam na coleta de documentos e equipamentos de informática em empresas, casas e nas secretarias de Obras, Serviços Urbanos, na Diretoria de Compras, que responde à Secretaria de Administração, e na Companhia Urbanizadora de Blumenau (URB). Agora, a investigação vai analisar se houve crime de fraude em licitação, desvio de verba pública e formação de quadrilha.
— O material será catalogado pela Procuradoria-Geral e depois será avaliado se cabem novas medidas judiciais, como oitiva de depoimentos ou requisição de novos documentos. Depois é que será analisado se haverá oferecimento de denúncia à Justiça ou não — explicou Grazziotin.
O material apreendido será confrontado com elementos que já faziam parte da investigação do Ministério Público. A averiguação começou em 2006, pelo promotor da Moralidade Pública de Blumenau Gustavo Mereles Ruiz Diaz, que acompanhou as diligências de ontem, mas preferiu não se manifestar. Agora, está com a Procuradoria-Geral do órgão porque uma das 30 pessoas investigadas possui foro privilegiado, por prerrogativa da função. Os nomes não foram divulgados pelo Gaeco. A denúncia aponta irregularidades em licitação aberta pela prefeitura, da qual a vencedora foi a URB, que terceirizou o serviço. A operação foi batizada de Tapete Negro porque está relacionada a obras de asfaltamento na cidade.
A força-tarefa durou mais de 11 horas. Logo no início da manhã, agentes chegaram no prédio das secretarias, na Rua 2 de Setembro. Durante toda a operação a ordem era de que ninguém, com exceção dos envolvidos na operação e os servidores municipais, entrasse no prédio. A cada pessoa que entrava ou saía, uma funcionária chaveava a porta. Os agentes que passavam com caixas em direção aos carros também não falavam nada. Do lado de dentro, a movimentação de pessoas entre uma sala e outra era pequena. Um dos secretários que acompanhou a operação, Éder Marchi, de Serviços Urbanos, falou sobre o andamento da operação:
— Designei uma equipe técnica para acompanhar os trabalhos da operação. Na secretaria, foram recolhidos documentos de 2006 para cá.
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