quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Polícia Civil fala da investigação que apura o que ocorreu na Kiss


Na tarde desta quarta-feira, a polícia civil de Santa Maria realizou uma coletiva de imprensa sobre as investigações da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria. Sem apresentar confirmações concretas, os delegados afirmaram que devem entregar um inquérito em 30 dias, mas que este documento poderá não estar completo.
— Uma investigação como essa pode demorar um, três ou até seis meses — comenta o delegado Marcelo Arigony, que também afirmou que as prisões dos donos da boate ocorreram para que a investigação "caminhasse de forma tranquila".
Arigony confirmou, ainda, que todos os indícios apontam que o fogo foi causado pelo sputnik no palco.
— Nós vamos investigar tudo. O governador Tarso disse que podemos utilizar tudo que temos em mãos e que devemos fazer o inquérito de forma lisa, imparcial e ouvir todas as pessoas.
De acordo com o delegado Sandro Meinerz, a reconstituição da tragédia feita nesta quarta-feira pela perícia buscou clarear pontos da investigação, pois testemunhas afirmam que o fogo teria iniciado no lado direito e acima do palco, onde a banda estaria usando a pirotecnia:
— Algumas pessoas saíram caminhando, outras relataram que, em cerca de 40 segundos a um minuto, a fumaça se espalhou. Alguns funcionários não chegaram na saída. Tudo indica que muitos não saíram porque a fumaça preta tapou a visão de todos, e não havia como enxergar as luzes. Isso explicaria porque muitos foram para o banheiro sem intenção.
A Polícia Civil acredita que havia cerca de mil pessoas na boate. Um indício para esta informação é que uma funcionária teria separado mil comandas para aquela noite.
— Funcionários disseram que a boate estava cheia, mas pessoas que estavam na festa relataram que o local estava lotado.

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